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Paiter Suruí - 70% Cacau

Coordenadas geográficas do local de colheita do cacau:  

11° 05' 32.3" S | 61° 19' 22.6" O

Terra Indígena Sete de Setembro – Rondônia - Amazônia – Brasil

O cacau proveniente da Terra Indígena Sete de Setembro, na fronteira entre os estados de Rondônia e Mato Grosso, é colhido por famílias do povo Paiter Suruí (“Gente de verdade”). A  limitada produção de amêndoas nas aldeias e o processo intuitivo conduzido pelo chocolatier César De Mendes, inspirado nos aspectos espirituais dos Paiter Suruí, fazem desta barra uma raridade. O perfumado chocolate carrega os saberes ancestrais e os efeitos da preservação cultural e florestal, transformadores tanto para quem o consome quanto para quem o produz.

O povo indígena Paiter Suruí está localizado em Rondônia, na Terra Indígena Sete de Setembro, em uma área de 248 mil hectares, em uma região onde todas as terras do entorno foram desmatadas, com ameaças constantes à integridade territorial dos Paiter Suruí. O chocolate desta barra pode ser considerado uma raridade desde sua origem. 


O cacau colhido na Terra Indígena é proveniente de uma jovem agrofloresta, de limitada produção, em uma atividade, que conta com o apoio da Iniciativa Comunidades e Governança territorial da Forest Trends. Por meio da organização de apoio, o chocolatier César De Mendes vem desenvolvendo uma relação de proximidade com a cultura e modo de vida dos Paiter Suruí, tendo o privilégio de contar com poucos quilos de amêndoas para desenvolver um processo de feitura do chocolate alinhado com aspectos espirituais dos indígenas. 

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César de Mendes instruindo Roberto Penin Suruí sobre adaptações a serem feitas no cocho, q
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Amêndoas recém torradas sendo avaliadas quanto a qualidade da torra realizada.jpg
De Mendes coordenando prática de podas nos cacaueiros.jpg

De forma intuitiva, De Mendes trabalha na fermentação das amêndoas e traz os saberes da floresta e a ancestralidade da “Gente de Verdade” para sua fábrica em Colônia Chicano, que experimenta a força da alquimia por meio do perfume sentido nas ruas da comunidade localizada em Santa Bárbara do Pará. “Essa conexão com as comunidades indígenas significa muito para mim. Eu diria que é um ponto de inflexão na minha vida. Trabalho neste chocolate mais sob uma percepção emotiva do que com a razão”, resume o chocolatier

A parceria com a Forest Trends, que tem base na defesa dos direitos e da cultura dos povos originários, no apoio à resiliência econômica e na conservação de suas florestas, para que seja fortalecida a governança territorial, vem rendendo bons frutos, como o treinamento online realizado com a intensa participação de 17 representantes do Povo Indígena Paiter Suruí. Orientados por De Mendes, eles trocaram experiências sobre o manejo do cacau e o processo para a obtenção de amêndoas de alta qualidade. 

Esta barra é certamente um veículo dos valores intrínsecos do povo Paiter Suruí e tem o poder de transformar tanto quem a consome como quem a produz. 

IMPACTO SOCIAL E AMBIENTAL

O estímulo à produção em sistemas agroflorestais na terra indígena Sete de Setembro impacta centenas de pessoas que vivem do que o Povo Paiter Suruí produz. Nesta reserva ameaçada por atividades ilegais, a cadeia produtiva do cacau surge como um fator de resistência, por ser sustentável e socialmente ativa, na preservação da cultura e do modo de vida do povo Paiter Suruí. 
 

OUTROS INGREDIENTES

Açúcar demerara 

 

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